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Os que sabem de tudo. (Parte I)


































Sim, você acredita piamente que sabe o que é arte?
Não, você também tem uma definição de música?
Oh, estou muito surpresa com seu conhecimento, sobre os melhores filmes!
Mas, me diga se foi você quem os classificou!
Diga, eu não vou lhe julgar, afinal, sou eu que não conheço nada!
Não sei a diferença entre BLUES e SOUL.
Foi você que nomeou Gil, Chico e Caetano como ruins?
Diga você o que é bom!
Eu quero aprender...
Não, sinceramente eu não quero aprender!
Prefiro minha arte Acid25 e Surrealista.
Prefiro Tchai, não gosto muito de Beethoven.
Prefiro não saber, pois  a disputa de ego, me deixa insensível a Arte!
Não aquela que EU escolhi e "vendo" como a melhor. Mas aquela, que me leva à outra dimensão!

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Tchai

E mais uma vez, foi Tchaikovsky quem me salvou.  Procurei em teus olhos um abrigo, contudo, você fugiu! Eu que pensei em ter você eternamente, descobri, que a eternidade é uma ilusão. Aquela sinfonia de Bach me entristeceu, e aquele perverso niilismo tomou conta de mim. Eu que costumava cantar o amor. Percebi que o mesmo, entristece, machuca, empobrece, e por vezes, nos lança num marasmo sem fim. A confusão que esse sentimento egoísta causou-me, me levou a crer que eu não sabia do amor. A confusão me fez odiar Shakespeare, eu vi que aquilo não era amor. Shakespeare enganou-me por toda adolescência. Mas conheci Tchai, um homem confuso, viveu sem amores. E os rumores levaram sua vida... Mas antes de ir, ele me salvou. Deixou seu  concerto in D Major for violin and orchestra. Tchai me mostrou que o amor pode ser vivido na música.

I

Quê procuras? Minha voz. Outrora aguda se expandia dentro de mim e agora se esconde em tua presença. Diante de nós, nestes momentos impertinentes, minha voz fica latente na caverna, ecoa de maneira solitária. Quê é vida consentida? Silêncio. Minha voz não existe. Aprendi que o silêncio é meu melhor. Você "enxerga" todo barulho capaz de deixar meu corpo mudo. Mas, ignoras e adentra um terreno que não foste permitido. Por que não entrar? O incômodo é inconsciente, não sei por qual janela sair. Sempre entrego minhas viagens aos elfos, mas eles parecem não querer. E tu chegas, como um duende do mal e entra sem ser convidado. Será algo mau resolvido em vidas passadas? Não sei. Eu tenho medo de você em alguns momentos. Parece que você me conhece como um artista conhece sua arte. Você me tem nas entrelinhas de suas mãos, porém, não sabe o que fazer. Me diz o que pensas? Não. Você não vai gostar de saber. Eu me calo. Eu aceito. Mas não consenti que &qu

II

Eu estava distante. Vi o futuro numa borra de café. Que diferença faz? O duende está, mas é como se não estivesse. E como se a bruta flor fosse velada pela sobriedade do olhar. Arranca! Tire de ti o pudor. Lança-te no fati . Essa embriaguez não é para ti, nua. Duende perverso, saia pela janela que abri. Foge! Revela a todos a vulnerabilidade. Eu fujo do medo de vê-lo indo. Não me obrigue. Permita-me um último toque. Adeus, disse. Meu maldito e miserável coração profanou. Ele se fez presente na eminência da tua ausência. Nada impediu, largado pela frustração. Abriu a porta. Entrou. Fechando-a... Sorriu contente. Nem saudade sentiu.