É muito amor em uma "caixa" tão solitária.
Já não basta o desespero do querer, há de ter a solidão pra assolar o peito.
Disseram-me que nesta "região" mora uma vida, que não pode ser nutrida.
Mesmo a ambrosia não apartará dela o fim.
Amolece.
Acelera.
Adormece.
Morre.
Não a história de minha vida, mas a vida do coração.
Cheio de histórias de amores profanos.
Repleto do cheiro amargo do desamor.
Nenhuma escuridão será precisamente cruel, se a vida já se foi.
Tem pessoas que se vão sem morrer.
Essas porque nunca habitaram qualquer coração.
Não se expressaram, suficientemente, para outro coração reconhecer.
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