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Meu amor, meu bem, meu mal



Tu! Oh fonte de água límpida, que embebeda minha alma com a doçura do teu sorriso, saibas que és como a taça de ambrosia, que me torna imortal como um deus e forte como a força da sua ira.

És como a luz que me guia na escuridão.
És a beleza dos quadros de Dalí.
És como as notas musicais que saem da lira do Rei Sol.
És a voz marcante e suave do coral celeste.
És o sol que nasce na beleza do meu amanhecer. 
És a lua que ilumina o escuro da minha noite.
 És a companhia dos meus pensamentos na madrugada.
És o meu sonho.
minha inquietude.
 És 
minha
 calma.

Oh brilho da minha paixão! És como um bálsamo para as feridas de minha alma.
 Peço-te que leve a morada dos deuses a voz de um amor tão puro e doce como o pólen de uma flor, e que supera em beleza 
os olhos de psique.

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Tchai

E mais uma vez, foi Tchaikovsky quem me salvou.  Procurei em teus olhos um abrigo, contudo, você fugiu! Eu que pensei em ter você eternamente, descobri, que a eternidade é uma ilusão. Aquela sinfonia de Bach me entristeceu, e aquele perverso niilismo tomou conta de mim. Eu que costumava cantar o amor. Percebi que o mesmo, entristece, machuca, empobrece, e por vezes, nos lança num marasmo sem fim. A confusão que esse sentimento egoísta causou-me, me levou a crer que eu não sabia do amor. A confusão me fez odiar Shakespeare, eu vi que aquilo não era amor. Shakespeare enganou-me por toda adolescência. Mas conheci Tchai, um homem confuso, viveu sem amores. E os rumores levaram sua vida... Mas antes de ir, ele me salvou. Deixou seu  concerto in D Major for violin and orchestra. Tchai me mostrou que o amor pode ser vivido na música.

I

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II

Eu estava distante. Vi o futuro numa borra de café. Que diferença faz? O duende está, mas é como se não estivesse. E como se a bruta flor fosse velada pela sobriedade do olhar. Arranca! Tire de ti o pudor. Lança-te no fati . Essa embriaguez não é para ti, nua. Duende perverso, saia pela janela que abri. Foge! Revela a todos a vulnerabilidade. Eu fujo do medo de vê-lo indo. Não me obrigue. Permita-me um último toque. Adeus, disse. Meu maldito e miserável coração profanou. Ele se fez presente na eminência da tua ausência. Nada impediu, largado pela frustração. Abriu a porta. Entrou. Fechando-a... Sorriu contente. Nem saudade sentiu.