Como medir as dúvidas? Essas críticas ácidas nos tornam
súditas; escravas; obrigadas a viver sem amores; encantadas; apaixonadas;
massacradas pela própria vida. Quão profanas somos nós, assistimos a depravação
humana, sentadas em nossa varanda, tomamos café, sorrindo de tudo sem nenhuma
fé. Vagando pelas ruas, observamos as nuvens negras formando a grande
tempestade, acho que a chuva vem lá fora. Um vendaval de dúvidas vem nos
atingir; ficamos a nos perguntar, o que é a água comparada à imensidão do mar?
O que são as horas comparadas a grandeza do tempo? Nosso grande senhor,
regulador da felicidade, por ele esperaste, para poder cortejá-la, dominá-la,
saboreá-la, e senti-la nas tuas entranhas...
...Até a depravação, passividade, tempestade, até mesmo a
bondade, são pequenas diante da nossa cumplicidade.
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