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Narrativa ofertada à mim.

Ele é muito diferente de mim, mas, não demorou muito para eu perceber que isso não era negativo. Abrigar nossas diferenças políticas e filosóficas no "mar do esquecimento" foi uma atitude sábia, e isso só se tornou possível no desenrolar do nosso dia-a-dia.

"A verdade é o todo."

"Você é uma pessoa que tem um gênio muito forte. No início achei que nossa amizade dificilmente iria dar certo, por esse motivo, mas o respeito que construímos um pelo outro fez com que nossas diferenças ao invés de nos afastar nos aproximar.
Esse ano você foi responsável por muitas coisas boas na minha vida, e "aquela história" foi uma delas. Espero que consigas alcançar tudo o que almejas, pois você tem um potencial incrível pra se realizar, mesmo que não acredites.
Beijos"

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II

Eu estava distante. Vi o futuro numa borra de café. Que diferença faz? O duende está, mas é como se não estivesse. E como se a bruta flor fosse velada pela sobriedade do olhar. Arranca! Tire de ti o pudor. Lança-te no fati . Essa embriaguez não é para ti, nua. Duende perverso, saia pela janela que abri. Foge! Revela a todos a vulnerabilidade. Eu fujo do medo de vê-lo indo. Não me obrigue. Permita-me um último toque. Adeus, disse. Meu maldito e miserável coração profanou. Ele se fez presente na eminência da tua ausência. Nada impediu, largado pela frustração. Abriu a porta. Entrou. Fechando-a... Sorriu contente. Nem saudade sentiu.

Nova Era

Eu vi... Eu vi homens progredindo, vi sua evolução. Zombando da crença, vi sua devoção. Ouvi um zumbido, acho que eram Sapiens . Ouvi dizer que eles evoluíram. Olhei o mundo, do alto de uma montanha. Não havia companhia, nem som. Eu olhei sozinha. Eu olhei... Imersa na intelectualidade profana, vi a evolução. Enxergava um punhado de palavras. Mas, não compreendia nada, que não fosse belo. Escutei um grito, esculpi um riso. Foi tu, que regressasse... Foi tu que progrediu. Já nem sei mais o que falo. Andasse perturbada com o meu olhar. Andei embaraçada com o teu caminhar. Minha flor não me julgue. Essa é a minha vocação. Meu prazer é belo, e contigo compartilharei. Eles evoluíram, já não são Sapiens . Há tempos procurei um nome para o que vi. Mas não encontrei. Tem uma aparência humana, mas falam de algo que não sei. Olhei o mundo, do alto de uma montanha... Os cães ladravam, mas "do nada" falavam. 

I

Quê procuras? Minha voz. Outrora aguda se expandia dentro de mim e agora se esconde em tua presença. Diante de nós, nestes momentos impertinentes, minha voz fica latente na caverna, ecoa de maneira solitária. Quê é vida consentida? Silêncio. Minha voz não existe. Aprendi que o silêncio é meu melhor. Você "enxerga" todo barulho capaz de deixar meu corpo mudo. Mas, ignoras e adentra um terreno que não foste permitido. Por que não entrar? O incômodo é inconsciente, não sei por qual janela sair. Sempre entrego minhas viagens aos elfos, mas eles parecem não querer. E tu chegas, como um duende do mal e entra sem ser convidado. Será algo mau resolvido em vidas passadas? Não sei. Eu tenho medo de você em alguns momentos. Parece que você me conhece como um artista conhece sua arte. Você me tem nas entrelinhas de suas mãos, porém, não sabe o que fazer. Me diz o que pensas? Não. Você não vai gostar de saber. Eu me calo. Eu aceito. Mas não consenti que &qu